Mesmo com arbitragem falha, Princesa vence o Nacional dentro de casa

Por Isabella Pina/ Manacapuru
O Princesa jogava dentro de casa. Cada lombada no gramado era milimetricamente conhecida. O sol, de mais de 35ºC, era o mesmo que costuma aparecer nos treinos. A situação era mais do que favorável, o Tubarão soube fazer bom uso. No jogo que abriu a sétima rodada do Campeonato Amazonense, o time de Zé Marco venceu o Nacional por 2 a 0, com gols de Pastor e Tety. Com o resultado, a equipe vai a 1o pontos e fica em terceiro na tabela. O Naça segue líder.

Com uma superioridade nítida, o Princesa soube fazer bom uso da vantagem de jogar dentro de casa e quase não deixou o Nacional trabalhar durante o primeiro tempo. Do lado do tubarão, foram seis lances ao gol. Enquanto isso, o Leão teve pouquíssimas chances e, de perigo, só levou uma bola ao gol de Labilá. 

Princesa e Nacional Campeonato Amazonense (Foto: Thiago Lemos/Princesa)

Com Tety e Lacraia em tarde de grande sintonia, o Princesa dominou o meio de campo do início ao fim da partida. Além disso, o Nacional sofreu, muito, também, pela ausência de Polaco. O camisa 10 sofreu falta dura e saiu de campo com muitas dores. Quem entrou foi Careca, que diminuiu drasticamente o poder ofensivo do time de Álvaro Miguéis. Com Charles se dividindo entre o ataque e a recomposição rápida para a marcação, o Princesa provou inteligência para explorar os buracos.

A sucessão de sustos teve "mãozinha" - ou a falta de uma - do goleiro Raphael Barrios. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Michel Parintins quase abriu o placar com um carrinho desengonçado. A jogada não assustaria, se o arqueiro não tivesse saído bastante adiantado e de mal jeito. A bola acabou saindo pela linha de fundo, mas deu confiança para o Tubarão intensificar as investidas.

Para não perder o tom que cerca um Princesa e Nacional, lances polêmicos marcaram os 47 minutos iniciais. Foram dois cartões amarelos, para Pastor e Guilherme. Dois lances passíveis de interpretação abriram debate em campo sobre pênalti. Um, seria a favor do Nacional. Outro, do Princesa. O árbitro Antônio Frutuoso não marcou nada nos dois. E recebeu muitas críticas ao ignorar uma falta duríssima de Pastor, que seria expulso. 

Mas Pastor não foi, para a sorte do time da casa. Aos 46 minutos, Guilherme abriu um lançamento para Jefferson. No melhor estilo futvôlei, ele dominou de peito e soltou na entrada da área para Pastor, que largou chute forte para abrir o placar em Manacapuru.

Segundo tempo
A volta do intervalo, muito por conta do calor que fazia em campo, foi pouco empolgante. As grandes emoções ficaram por conta da agressividade das duas equipes, que têm longo histórico de confrontos polêmicos. Foram outros três cartões amarelos, e faltas questionáveis. 

Enquanto os times disfarçavam o cansaço, o Nacional conseguiu crescer na segunda etapa. Tragodara e Jack Chan entraram, no lugar de Hércules e Charles, respectivamente. A mudança deu maior compasse nas saídas de bola. Mas o trabalho para o goleiro Labilá, ainda assim, estava tranquilo.

Mesmo superior no segundo tempo, o Nacional foi pouco efetivo. E aí o Tubarão cresceu. Aos 36 minutos, Tety, que estava sofrendo dura marcação, encontrou espaço na entrada da área, pelo canto esquerdo, e mandou para o fundo da rede. 2 a 0.

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