Zé Marco exalta clima de decisão e pede "algo diferente" para bater o Fast

Por Silvio Lima e Marcos Dantas/ Manaus, AM
Zé Marco, técnico do Princesa (Foto: Matheus Castro)

O tempo vai passando e a expectativa para a decisão entre Fast e Princesa vai aumentando. Para o time de Manacapuru, que chega à final do Amazonense pelo quarto ano seguido, conquistar a taça significa interromper uma sequência de vices que incomoda. Para isso, o Tubarão terá de superar um adversário bem complicado, que o derrotou nas duas partidas disputadas entre os dois este ano. Para conseguir a vitória e chegar ao título, o técnico Zé Marco vê como essencial o foco para fazer algo diferente e surpreender.

- É final. Mexe com uma série de fatores. Emocional, do ânimo, da motivação. Sabemos que é o último jogo. Perdemos os dois jogos que fizemos contra eles. O fato é que algo de diferente temos que fazer se quisermos vencer e conquistar o título - disse.

O ditado diz que "em time que está ganhando não se mexe", mas será que essa máxima vale para a decisão, após uma grande partida contra o Nacional na semi? Zé Marco acredita que não, preferindo manter a forma de jogar, essa sim, essencial para Princesa até aqui.

- Temos que evoluir sempre. O Fast agrediu bastante o Rio Negro. Até prefiro um jogo franco, aberto. A verdade é que nós temos uma forma de jogar e não vamos mudar. Vamos em busca do jogo adversário sempre - afirmou.

A oscilação dentro do campeonato faz parte do passado. Zé Marco revela que algo fundamental para que isso acontecesse foi o diálogo do grupo que encarou os próprios problemas com objetivo de chegar ao título.

- Teve muito trabalho e muito diálogo para superar os problemas. De fato nós oscilamos muito, o que não estava nas nossas pretensões. Mas agora encontramos o nosso futebol. Tão importante como o futebol foram as conversas. Só quem foi campeão sabe o quanto é prazeroso. Eles (jogadores) abraçaram a causa - completou.

Princesa e Fast se assemelham no fato de que ambos tem um time titular com mais de 11 jogadores, ou seja, peças no banco de reservas que são figuras certas em determinadas situações de jogo. O entrosamento apurado veio com a liberdade de opinião dos jogadores à respeito da forma de jogar, explica Zé Marco.

- Estamos há alguns meses juntos. Procuramos resolver os problemas "olho no olho", com cada um expressando seu ponto de vista. Com isso, o entrosamento foi aumentando. Mas ainda esperamos complementar - concluiu.

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