Análise tática: pressão arrasadora no início abre caminho para vitória do Princesa


Por Marcos Dantas, GloboEsporte.com, Manaus, AM

O Princesa foi a campo neste domingo tendo como missão superar a perda de dois jogadores importantes para o elenco: Marinélson, machucado, e Michel Parintins, que não renovou o contrato e deixou o clube. A receita foi simples: abafar desde o início, não deixar o adversário respirar e abrir o placar o mais cedo possível. Para isso, Alberone, técnico da equipe, surpreendeu e utilizou Randerson, que é um meia de origem, como uma espécie de ponta, mais aberto pela esquerda, com Weverton fazendo a mesma função na direita, e Branco centralizado.

Princesa iniciou a partida num 4-2-3-1, ou 4-3-3, para os mais clássicos (Foto: GloboEsporte.com)

Nos primeiros cinco minutos, o Princesa, na tentativa de se impor, partiu para cima atcando num bloco onde só não participaram os zagueiros Baé e Eric. Os laterais Leozinho e Getúlio, que possuem naturalmente características mais ofensivas avançaram junto com o volante Toró que teve a subida protegida por Rafael, para que ele pudesse fazer a função de meia ao lado de Wander. A pressão tinha como objetivo sufocar o adversário e funcionou.

Com a velocidade, leveza e precisão de passe de Randerson em uma ponta e Weverton em outra, o Princesa conseguiu povoar de forma bastante consistente a defesa adversária, deixando cada jogador sempre com pelo menos duas opções de passe. O único ponto baixo da estratégia foi justamente a ausência de um jogador centralizado mais leve, que acompanhasse o ritmo do restante do time. Branco tem outra característica, e talvez por isso não tenha recebido tantas chances ao longo do jogo.

Arrasador: Princesa sufocou o adversário nos primeiros minutos (Foto: GloboEsporte.com)

Após o gol, o time parece ter sentido que seria mais cauteloso esperar uma nova chance, em um possível contra-ataque, de ampliar o placar, uma vez que o Real Ariquemes ainda não havia tido tempo para mostrar do que é capaz. Ao se defender, o time amazonense recorreu ao clássico 4-1-4-1.

Princesa esperou por contra-ataque tentando encaixotar adversário em duas linhas de quatro (Foto: GloboEsporte.com)

Após a mudança, o jogo ficou mais embolado. Sem conseguir criar uma chance real em um contra-ataque, e perdendo muitas bolas na primeira linha defensiva, a equipe parece ter percebido o desenntrosamento do adversário, e tentou reassumir o controle da partida. Na segunda vez em que pressionou no jogo, foi premiada com um pênalti que nasce na saída errada do goleiro com as mãos. Rafael se antecipa ao lateral que receberia já na fogueira, parte em velocidade, se livra do primeiro defensor e é derrubado dentro da área, dando origem ao segundo gol que deu tranquilidade à equipe da casa para esperar por uma bola sem correr tanto risco de deixar escapar os pontos até ali conquistados.

Fonte: Globoesporte.com
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